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                  Perguntas Frequentes (FAQ) sobre PostgreSQL
                                       
   Última atualização: Sáb Out 14 19:08:19 EDT 2006
   
   Mantenedor atual: Bruce Momjian (bruce@momjian.us)
   
   Traduzido por: Euler Taveira de Oliveira (euler@timbira.com)
   
   A versão mais recente desse documento pode ser vista em
   http://www.postgresql.org/files/documentation/faqs/FAQ.html (EN).
   http://www.postgresql.org/files/documentation/faqs/FAQ_brazilian.html
   (pt_BR).
   
   Perguntas sobre plataformas específicas são respondidas em
   http://www.postgresql.org/docs/faq/.
     _________________________________________________________________
   
                              Perguntas Gerais
                                      
   1.1) O que é PostgreSQL? Como ele é pronunciado?
   1.2) Quem controla o PostgreSQL?
   1.3) Qual é a licença do PostgreSQL?
   1.4) Quais plataformas o PostgreSQL pode ser executado?
   1.5) Onde eu posso conseguir o PostgreSQL?
   1.6) Qual é a última versão?
   1.7) Onde eu posso conseguir suporte?
   1.8) Como eu posso submeter um relato de um bug?
   1.9) Como eu posso saber quais são os bugs conhecidos ou
   características ausentes?
   1.10) Que documentação está disponível?
   1.11) Como eu posso aprender SQL?
   1.12) Como posso submeter uma correção (patch) ou me juntar a equipe
   de desenvolvimento?
   1.13) Como é o PostgreSQL comparado a outros SGBDs?
   
                          Perguntas sobre Clientes
                                      
   2.1) Quais interfaces estão disponíveis para PostgreSQL?
   2.2) Quais ferramentas estão disponíveis para utilizar o PostgreSQL
   com páginas Web?
   2.3) O PostgreSQL tem interfaces gráficas para interagir com usuário?
   
                         Perguntas Administrativas
                                      
   3.1) Como eu instalo o PostgreSQL em um local diferente de
   /usr/local/pgsql?
   3.2) Como eu controlo conexões de outras máquinas?
   3.3) Como eu ajusto o servidor de banco de dados para obter uma
   performance melhor?
   3.4) Quais características de depuração estão disponíveis?
   3.5) Por que eu recebo "Sorry, too many clients" quando eu tento
   conectar?
   3.6) Qual é o processo de atualização do PostgreSQL? 3.7) Que tipo de
   hardware eu devo usar?
   
                           Perguntas Operacionais
                                      
   4.1) Como eu faço um SELECT somente dos primeiros registros de uma
   consulta? Um registro randômico?
   4.2) Como eu descubro quais tabelas, índices, bancos de dados e
   usuários estão definidos? Como eu vejo as consultas utilizadas pelo
   psql para mostrá-los?
   4.3) Como você muda o tipo de dado de uma coluna?
   4.4) Qual é o tamanho máximo de um registro, uma tabela e um banco de
   dados?
   4.5) Quanto espaço em disco é necessário para armazenar dados de um
   arquivo texto?
   4.6) Por que minhas consultas estão lentas? Por que elas não estão
   utilizando meus índices?
   4.7) Como eu vejo como o otimizador de consultas está avaliando minha
   consulta?
   4.8) Como eu faço buscas com expressões regulares e buscas com
   expressões regulares sem diferenciar mauúsculas de minúsculas? Como eu
   utilizo um índice para buscas sem distinguir maiúsculas de minúsculas?
   4.9) Em uma consulta, como eu detecto se um campo é NULL? Como eu
   posso ordenar por um campo que é NULL ou não?
   4.10) Qual é a diferença entre os vários tipos de dado de caracteres?
   4.11.1) Como eu crio um campo serial/auto incremento?
   4.11.2) Como eu consigo o valor de um campo SERIAL?
   4.11.3) currval() não lida com condição de corrida com outros
   usuários?
   4.11.4) Por que os números da minha sequência não são reutilizados
   quando uma transação é abortada? Por que há intervalos nos números da
   minha sequência/coluna SERIAL?
   4.12) O que é um OID? O que é um CTID?
   4.13) Por que eu recebo o erro "ERROR: Memory exhausted in
   AllocSetAlloc()"?
   4.14) Como eu informo qual versão do PostgreSQL eu estou utilizando?
   4.15) Como eu crio uma coluna que conterá por padrão a hora atual?
   4.16) Como eu faço uma junção externa (outer join)?
   4.17) Como eu faço consultas utilizando múltiplos bancos de dados?
   4.18) Como eu retorno múltiplos registros ou colunas de uma função?
   4.19) Por que eu obtenho erros "relation with OID ###### does not
   exist" ao acessar tabelas temporárias em funções PL/PgSQL?
   4.20) Quais soluções de replicação estão disponíveis?
   4.21) Por que os nomes de minhas tabelas e colunas não são
   reconhecidos em minha consulta?
     _________________________________________________________________
   
                              Perguntas Gerais
                                      
  1.1) O que é PostgreSQL? Como ele é pronunciado?
  
   PostgreSQL é pronunciado Post-Gres-Q-L, e é, às vezes, referido apenas
   como Postgres. Um arquivo de áudio está disponível em formato MP3 para
   aqueles que gostariam de ouvir a pronúncia.
   
   O PostgreSQL é um sistema de banco de dados objeto-relacional que tem
   as características de sistemas de bancos de dados comerciais
   tradicionais com melhoramentos encontrados nos sistemas SGBDs de
   próxima geração. PostgreSQL é livre e o código-fonte completo está
   disponível.
   
   O desenvolvimento do PostgreSQL é feito por um grupo de
   desenvolvedores voluntários (na sua maioria) espalhados pelo mundo e
   que se comunicam via Internet. É um projeto da comunidade e não é
   controlado por nenhuma empresa. Para se envolver, veja a FAQ do
   desenvolvedor em
   http://www.postgresql.org/files/documentation/faqs/FAQ_DEV.html
   
  1.2) Quem controla o PostgreSQL?
  
   Se você está procurando por um mantenedor, comitê central ou empresa
   controladora do PostgreSQL, desista --- não há um(a). Nós temos um
   comitê core e committers CVS, mas estes grupos são mais para questões
   administrativas do que controle. O projeto é direcionado pela
   comunidade de desenvolvedores e usuários, que qualquer um pode se
   juntar. Tudo o que você precisa é se inscrever nas listas de discussão
   e participar das discussões. Veja a FAQ do desenvolvedor para obter
   informações como se envolver com o desenvolvimento do PostgreSQL.
   
  1.3) Qual é a licença do PostgreSQL?
  
   O PostgreSQL é distribuído sob a licença BSD clássica. Basicamente,
   ela permite que usuários façam qualquer coisa com o código, incluindo
   revender os binários sem o código-fonte. A única restrição é que você
   não nos responsabilize legalmente por problemas com o programa de
   computador. Há também a exigência de que esta licença apareça em todas
   as cópias do programa de computador. Aqui está a licença BSD que
   usamos atualmente:
   
   PostgreSQL está sujeito a seguinte licença:
   
   PostgreSQL Data Base Management System
   
   Portions Copyright (c) 1996-2007, PostgreSQL Global Development Group
   Portions Copyright (c) 1994-1996 Regents of the University of
   California
   
   Permission to use, copy, modify, and distribute this software and its
   documentation for any purpose, without fee, and without a written
   agreement is hereby granted, provided that the above copyright notice
   and this paragraph and the following two paragraphs appear in all
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   INCLUDING, BUT NOT LIMITED TO, THE IMPLIED WARRANTIES OF
   MERCHANTABILITY AND FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. THE SOFTWARE
   PROVIDED HEREUNDER IS ON AN "AS IS" BASIS, AND THE UNIVERSITY OF
   CALIFORNIA HAS NO OBLIGATIONS TO PROVIDE MAINTENANCE, SUPPORT,
   UPDATES, ENHANCEMENTS, OR MODIFICATIONS.
   
  1.4) Quais plataformas o PostgreSQL pode ser executado?
  
   Em geral, qualquer plataforma moderna compatível com Unix deve ser
   capaz de executar o PostgreSQL. As plataformas que foram testadas
   antes do lançamento de uma versão são listadas nas instruções de
   instalação.
   
   O PostgreSQL também executa nativamente nos sistemas operacionais
   Microsoft Windows baseados no NT tais como Win200 SP4, WinXP e
   Win2003. Um instalador pré-empacotado está disponível em
   http://pgfoundry.org/projects/pginstaller. Versões do Windows baseadas
   no MS-DOS (Win95, Win98, WinMe) podem executar o PostgreSQL utilizando
   o Cygwin.
   
   Há também uma versão para o Novell Netware 6 em
   http://forge.novell.com e uma versão para OS/2 (eComStation) em
   http://hobbes.nmsu.edu/cgi-bin/h-search?sh=1&button=Search&key=postgre
   SQL&stype=all&sort=type&dir=%2F.
   
  1.5) Onde eu posso conseguir o PostgreSQL?
  
   Via navegador web, utilize http://www.postgresql.org/ftp/ e via ftp,
   utilize ftp://ftp.PostgreSQL.org/pub/.
   
  1.6) Qual é a última versão?
  
   A última versão do PostgreSQL é a versão 8.1.5.
   
   Nós planejamos lançar versões novas a cada ano com versões corretivas
   em alguns meses.
   
  1.7) Onde eu posso conseguir suporte?
  
   A comunidade do PostgreSQL fornece assistência a muitos de seus
   usuários via e-mail. O principal sítio web para inscrição nas listas
   de e-mail é http://www.postgresql.org/community/lists/. As listas
   general e bugs são um bom lugar para início.
   
   O principal canal de IRC é o #postgresql na Freenode
   (irc.freenode.net). Para se conectar você pode utilizar o comando Unix
   irc -c '#postgresql' "$USER" irc.freenode.net ou utilizar qualquer
   outro cliente de IRC. Um canal hispânico (#postgresql-es) e um francês
   (#postgresqlfr) também existem na mesma rede. Há também um canal
   PostgreSQL na EFNet.
   
   Uma lista de empresas que prestam suporte comercial está disponível em
   http://www.postgresql.org/support/professional_support.
   
  1.8) Como eu informo a existência de um bug?
  
   Visite o formulário que reporta bugs do PostgreSQL em
   http://www.postgresql.org/support/submitbug.
   
   Verifique também o nosso ftp ftp://ftp.PostgreSQL.org/pub para ver se
   há uma versão mais recente do PostgreSQL.
   
   Bugs submetidos utilizando o formulário ou informado a qualquer lista
   de discussão do PostgreSQL tipicamente gera uma das seguintes
   respostas:
     * Não é um bug e o porquê
     * É um bug conhecido e já está na lista de AFAZERES (TODO)
     * O bug foi corrigido na versão atual
     * O bug foi corrigido mas não foi empacotado em um versão oficial
     * Um pedido foi feito para obter informações detalhadas:
          + Sistema Operacional
          + Versão do PostgreSQL
          + Exemplo de teste que reproduz o bug
          + Informações sobre depuração
          + Saída reconstituidora de vestígios (backtrace) do depurador
     * O bug é novo. O seguinte pode ocorrer:
          + Uma correção é criada e será incluída na próxima versão
          + O bug não pode ser corrigido imediatamente e é adicionado a
            lista de AFAZERES (TODO)
       
  1.9) Como eu posso saber quais são os bugs conhecidos ou funcionalidades
  ausentes?
  
   O PostgreSQL suporta um subconjunto extendido do SQL:2003. Veja nossa
   lista de AFAZERES (TODO) que contém bugs conhecidos, funcionalidades
   ausentes e planos futuros.
   
   Uma solicitação de funcionalidade geralmente resulta em uma das
   seguintes respostas:
     * A funcionalidade já está na lista de AFAZERES (TODO)
     * A funcionalidade não é desejável porque:
          + Ela duplica uma funcionalidade existente que já segue o
            padrão SQL
          + A funcionalidade aumentará a complexidade do código mas
            adicionará pouco benefício
          + A funcionalidade será insegura ou não-confiável
     * A nova funcionalidade é adicionada a lista de AFAZERES (TODO)
       
   O PostgreSQL não utiliza sistema de acompanhamento de bugs porque nós
   achamos mais eficiente responder diretamente o e-mail e manter a lista
   de AFAZERES (TODO) atualizada. Na prática, bugs não duram muito no
   programa; e bugs que afetam uma grande quantidade de usuários são
   corrigidos rapidamente. O único lugar para encontrar todas as
   mudanças, melhorias e correções em uma versão do PostgreSQL é ler as
   mensagens de log do CVS. Até mesmo as notas de lançamento não listam
   todas as mudanças feitas no programa.
   
  1.10) Que documentação está disponível?
  
   O PostgreSQL inclui vasta documentação, incluindo um manual extenso,
   páginas de manuais (man pages) e alguns exemplos teste. Veja o
   diretório /doc. Você também pode pesquisar os manuais online em
   http://www.PostgreSQL.org/docs.
   
   Há dois livros sobre PostgreSQL disponíveis online em
   http://www.postgresql.org/docs/books/awbook.html e
   http://www.commandprompt.com/ppbook/. Há uma lista de livros sobre
   PostgreSQL disponíveis para compra. Um dos mais populares é o do Korry
   Douglas. Uma lista de análise sobre os livros pode ser encontrada em
   http://techdocs.PostgreSQL.org/techdocs/bookreviews.php.
   
   O programa cliente de linha de comando psql tem alguns comandos \d
   para mostrar informações sobre tipos, operadores, funções, agregações,
   etc. - utilize \? para mostrar os comandos disponíveis.
   
   Nosso sítio web contém ainda mais documentação.
   
  1.11) Como eu posso aprender SQL?
  
   Primeiro, considere os livros específicos sobre PostgreSQL mencionados
   acima. Outro é o "Teach Yourself SQL in 21 Days, Second Edition" e
   http://members.tripod.com/er4ebus/sql/index.htm. Muitos de nossos
   usuários gostam do The Practical SQL Handbook, Bowman, Judith S., et
   al., Addison-Wesley. Outros do The Complete Reference SQL, Groff et
   al., McGraw-Hill.
   
   Há também bons tutoriais disponíveis online:
     * http://www.intermedia.net/support/sql/sqltut.shtm
     * http://sqlcourse.com
     * http://www.w3schools.com/sql/default.asp
     * http://mysite.verizon.net/Graeme_Birchall/id1.html
       
  1.12) Como posso submeter uma correção (patch) ou me juntar a equipe de
  desenvolvimento?
  
   Veja a FAQ do Desenvolvedor.
   
  1.13) Como é o PostgreSQL comparado a outros SGBDs?
  
   Há várias maneiras de se medir um software: funcionalidades,
   performance, confiabilidade, suporte e preço.
   
   Funcionalidades
          PostgreSQL tem muitas características presentes em muitos SGBDs
          comerciais como transações, subconsultas, gatilhos, visões,
          integridade referencial de chave estrangeira e bloqueio (lock)
          sofisticado. Nós temos algumas funcionalidades que eles não
          tem, como tipos definidos pelo usuário, herança, regras e
          controle de concorrência de múltiplas versões para reduzir
          bloqueios (locks).
          
   Performance
          A performance do PostgreSQL é comparável a outros bancos de
          dados comerciais e de código livre. Ele é mais rápido em
          algumas coisas, mais lento em outras. Nossa performance é
          geralmente +/- 10% comparada a de outros bancos de dados.
          
   Confiabilidade
          Nós sabemos que um SGBD deve ser confiável ou ele é inútil. Nós
          empenhamos em lançar versões bem testadas, de código estável e
          que tenha o mínimo de bugs. Cada versão tem no mínimo um mês de
          teste em versão beta, e nosso histórico de versões mostra que
          nós podemos fornecer versões estáveis e sólidas que estão
          prontas para uso em produção. Nós acreditamos que somos
          comparados a nosso favor com outros sistemas de bancos de dados
          nessa área.
          
   Suporte
          Nossas listas de discussão fornecem contato com um grupo de
          desenvolvedores e usuários para ajudar a resolver muitos
          problemas encontrados. Enquanto nós não podemos garantir o
          conserto, SGBDs comerciais nem sempre fornecem também. Com
          acesso direto aos desenvolvedores, a comunidade de usuários,
          manuais e o código fonte faz com que o suporte do PostgreSQL
          seja superior ao de outros SGBDs. Há suporte comercial por
          incidente disponíveis para aqueles que precisam de um. (Veja
          seção 1.7 da FAQ.)
          
   Preço
          Nós somos livres para uso dele tanto comercial quanto não
          comercial. Você pode adicionar nosso código ao seu produto sem
          limitações, exceto aquelas descritas na nossa licença BSD
          mencionada acima.
     _________________________________________________________________
   
                          Perguntas sobre Clientes
                                      
  2.1) Quais interfaces estão disponíveis para PostgreSQL?
  
   A instalação do PostgreSQL inclui somente as interfaces C e C
   embutida. Todas as outras interfaces são projetos independentes que
   podem ser obtidos separadamente; sendo separados permitem que eles
   tenham suas próprias datas de lançamento e time de desenvolvedores.
   
   Algumas linguagens de programação como PHP incluem uma interface para
   PostgreSQL. Interfaces para linguagens como Perl, TCL, Python e muitas
   outras estão disponíveis em http://gborg.postgresql.org na seção de
   Drivers/Interfaces ou via busca na Internet.
   
  2.2) Quais ferramentas estão disponíveis para utilizar o PostgreSQL com
  páginas Web?
  
   Uma boa introdução para páginas web que utilizam bancos de dados pode
   ser vista em: http://www.webreview.com
   
   Para integração na Web, PHP (http://www.php.net) é uma excelente
   interface.
   
   Para casos complexos, muitos usam a Interface Perl e DBD::Pg com
   CGI.pm ou mod_perl.
   
  2.3) O PostgreSQL tem interfaces gráficas para iteragir com o usuário?
  
   Há um vasto número de Ferramentas Gráficas (GUI), que estão
   disponíveis para o PostgreSQL, comerciais e de desenvolvedores de
   código aberto. Uma lista detalhada pode ser encontrada em Documentação
   da Comunidade PostgreSQL
     _________________________________________________________________
   
                         Perguntas Administrativas
                                      
  3.1) Como eu instalo o PostgreSQL em um local diferente de /usr/local/pgsql?
  
   Especifique a opção --prefix quando executar o configure.
   
  3.2) Como eu controlo conexões de outras máquinas?
  
   Por padrão, o PostgreSQL só permite conexões da máquina local
   utilizando soquetes de domínio Unix ou conexões TCP/IP. Outras
   máquinas não poderão conectar-se a menos que você modifique
   listen_addresses no postgresql.conf, habilite a autenticação por
   máquina modificando o arquivo $PGDATA/pg_hba.conf e reinicie o
   servidor PostgreSQL.
   
  3.3) Como eu ajusto o servidor de banco de dados para obter uma performance
  melhor?
  
   Há três grandes áreas para melhorar a performance em potencial:
   
   Mudança de Consultas
          Isto involve modificar consultas para obter melhor performance:
          
          + Criação de índices, incluir expressões e índices parciais
          + Utilização o COPY ao invés de múltiplos comandos INSERTs
          + Agrupamento de múltiplos comandos em uma única transação para
            diminuir a despesa com efetivações (commit)
          + Utilização do CLUSTER quando recuperar vários registros de um
            índice
          + Utilização do LIMIT para retornar um subconjunto da saída da
            consulta
          + Utilização de Consultas preparadas
          + Utilização de ANALYZE para manter as estatísticas do
            otimizador corretas
          + Utilização regular do VACUUM ou pg_autovacuum
          + Remoção de índices durante grande mudança de dados
            
   Configuração do Servidor
          Um grande número de configurações que afetam a performance.
          Para obter detalhes adicionais, veja Administration
          Guide/Server Run-time Environment/Run-time Configuration para
          listagem completa, e para comentários veja
          http://www.varlena.com/varlena/GeneralBits/Tidbits/annotated_co
          nf_e.html e
          http://www.varlena.com/varlena/GeneralBits/Tidbits/perf.html.
          
   Seleção do Hardware
          O efeito do hardware na performance é detalhado em
          http://www.powerpostgresql.com/PerfList/ e
          http://momjian.us/main/writings/pgsql/hw_performance/index.html
          .
          
  3.4) Quais características de depuração estão disponíveis?
  
   Há muitas variáveis de configuração do servidor log_* que habilitam a
   exibição de consultas e estatísticas que podem ser muito úteis para
   depuração e medidas de performance.
   
  3.5) Por que eu recebo "Sorry, too many clients" quando eu tento conectar?
  
   Você atingiu o limite padrão que é de 100 sessões. Você precisa
   aumentar o limite do postmaster, que diz quantos processos servidor
   concorrentes ele pode iniciar, alterando o valor max_connections no
   postgresql.conf e reiniciando o postmaster.
   
  3.6) Qual é o processo de atualização do PostgreSQL?
  
   O time do PostgreSQL faz somente pequenas mudanças entre versões
   corretivas, então atualizar da versão 7.4.8 para 7.4.9 não requer uma
   exportação e uma importação; basta para o servidor de banco de dados,
   instalar os binários atualizados e reiniciar o servidor.
   
   Todos os usuários devem atualizar para as versões corretivas mais
   recentes assim que elas estiverem disponíveis. Enquanto cada
   atualização tem algum risco, versões corretivas do PostgreSQL são
   projetadas para corrigir somente bugs comuns com um risco mínimo. A
   comunidade considera não atualizar mais perigoso do que atualizar.
   
   Versões novas (i.e. da 7.3 para 7.4) geralmente muda-se o formato
   interno das tabelas de sistema e dos arquivo de dados. Essas mudanças
   geralmente são complexas, então nós não mantemos compatibilidade para
   os arquivos de dados. Uma exportação/importação de um banco de dados é
   necessária para atualizações entre versões.
   
  3.7) Que tipo de hardware eu devo usar?
  
   Por causa do hardware de PC ser em sua maioria compatível, pessoas
   tendem a acreditar que todos os hardwares de PC são de mesma
   qualidade. Não é verdade. ECC RAM, SCSI e placas mãe de qualidade são
   mais confiáveis e têm uma melhor performance do que hardwares mais
   baratos. O PostgreSQL executará em quase todo hardware, mas se a
   confiabilidade e a performance forem importantes é prudente pesquisar
   sobre as opções de hardware. Nossas listas de discussão podem ser
   usadas para discutir opções de hardware e dilemas.
     _________________________________________________________________
   
                           Perguntas Operacionais
                                      
  4.1) Como eu faço um SELECT somente dos primeiros registros de uma consulta?
  Um registro randômico?
  
   Para obter somente alguns registros, se você sabe o número de
   registros necessários ao executar o SELECT utilize o LIMIT. Se um
   índice corresponde no ORDER BY é possível que a consulta toda não
   tenha que ser executada. Se você não sabe o número de registros ao
   executar o SELECT, utilize um cursor e o FETCH.
   
   Para obter um registro randômico, utilize:
    SELECT col
    FROM tab
    ORDER BY random()
    LIMIT 1;

  4.2) Como eu descubro quais tabelas, índices, bancos de dados e usuários
  estão definidos? Como eu vejo as consultas utilizadas pelo psql para
  mostrá-los?
  
   Utilize o comando \dt para ver tabelas no psql. Para obter uma lista
   completa dos comandos no psql você pode utilizar \?. Alternativamente,
   você pode ler o código-fonte do psql no arquivo
   pgsql/src/bin/psql/describe.c, ele contém os comandos SQL que geram a
   saída para os comandos de contrabarra do psql. Você também pode
   iniciar o psql com a opção -E para que as consultas utilizadas para
   executar os comandos que você informou seja exibida. O PostgreSQL
   também fornece uma inteface compatível com SQL do INFORMATION SCHEMA
   que você pode consultar para obter informação sobre o banco de dados.
   
   Há também tabelas do sistema que começam com pg_ que os descrevem
   também.
   
   Utilizando o psql -l listará todos os bancos de dados.
   
   Veja também o arquivo pgsql/src/tutorial/syscat.source. Ele ilustra
   muitos dos comandos SELECTs necessários para obter informação das
   tabelas de sistema do banco de dados.
   
  4.3) Como você muda o tipo de dado de uma coluna?
  
   Mudar o tipo de dado de uma coluna pode ser feito facilmente na versão
   8.0 ou superior com ALTER TABLE ALTER COLUMN TYPE.
   
   Em versões anteriores, faça isso:
    BEGIN;
    ALTER TABLE tab ADD COLUMN col_nova novo_tipo_dado;
    UPDATE tab SET col_nova = CAST(col_antiga AS novo_tipo_dado);
    ALTER TABLE tab DROP COLUMN col_antiga;
    COMMIT;

   Você pode então querer fazer um VACUUM FULL tab para recuperar o
   espaço em disco utilizado pelos registros expirados.
   
  4.4) Qual é o tamanho máximo de um registro, uma tabela e um banco de dados?
  
   Estes são os limites:
   
   Tamanho máximo de um banco de dados? ilimitado (existem bancos de
   dados de 32 TB)
   Tamanho máximo de uma tabela? 32 TB
   Tamanho máximo de um registro? 400 GB
   Tamanho máximo de um campo? 1 GB
   Número máximo de registros em uma tabela? ilimitado
   Número máximo de colunas em uma tabela? 250-1600 dependendo dos tipos
   das colunas
   Número máximo de índices em uma tabela? ilimitado
   
   É claro, que eles não são ilimitados, mas limitados ao espaço em disco
   disponível e espaço em memória/swap. A Performance será penalizada
   quando estes valores se tornarem grandes.
   
   O tamanho máximo de uma tabela com 32 TB não requer suporte a arquivos
   grandes do sistema operacional. Tabelas grandes são armazenadas como
   múltiplos arquivos de 1 GB então o limite do sistema de arquivos não é
   importante.
   
   O tamanho máximo de uma tabela, o tamanho de um registro e o número
   máximo de colunas podem ser quadruplicados aumentando-se o tamanho
   padrão do bloco para 32k. O tamanho máximo de uma tabela pode também
   ser aumentado utilizando particionamento de tabela.
   
   Uma limitação é que índices não podem ser criados em colunas maiores
   do que 2.000 caracteres. Felizmente, tais índices são raramente
   necessários. Unicidade é melhor garantida por um índice de uma função
   de um hash MD5 de uma coluna longa, e indexação de texto longo permite
   a busca de palavras dentro da coluna.
   
  4.5) Quanto espaço em disco é necessário para armazenar dados de um arquivo
  texto?
  
   Um banco de dados PostgreSQL irá requerer até cinco vezes a quantidade
   de espaço requerida para armazenar dados em um arquivo texto.
   
   Como um exemplo, considere um arquivo com 100.000 linhas contendo um
   inteiro e uma descrição em cada linha. Suponha que o tamanho médio da
   descrição é de vinte bytes. O arquivo terá 2,8 MB. O tamanho do
   arquivo do banco de dados PostgreSQL que contém esses dados pode ser
   estimado em 5,6 MB:
    28 bytes: cada cabeçalho de registro (aproximadamente)
    24 bytes: um campo int e um campo texto
   + 4 bytes: ponteiro na página para a tupla
   -------------------------------------------
    56 bytes por registro

   O tamanho de uma página de dados no PostgreSQL é 8192 bytes (8 KB), então:

   8192 bytes por página
   ------------------------   =  146 registros por página do banco de dados (arredondado para baixo)
     56 bytes por registro

   100000 registros de dados
   ----------------------------  =  685 páginas do banco de dados (arredondadopara cima)
      146 registros por página

685 páginas do banco de dados * 8192 bytes por página  =  5.611.520 bytes (5,6MB)

   Índices não requerem muito espaço, mas contém dados que foram
   indexados, então eles podem ocupar algum espaço.
   
   NULLs são armazenados como bitmaps, então eles utilizam muito pouco
   espaço.
   
  4.6) Por que minhas consultas estão lentas? Por que elas não estão utilizando
  meus índices?
  
   Índices não são utilizados por toda consulta. Índices são utilizados
   somente se a tabela é maior do que um tamanho mínimo, e a consulta
   seleciona somente uma pequena porcentagem dos registros da tabela.
   Isto porque o acesso randômico ao disco causado pela busca indexada
   pode ser mais lento do que uma leitura ao longo da tabela ou busca
   sequencial.
   
   Para determinar se um índice deveria ser utilizado, o PostgreSQL deve
   ter estatísticas sobre a tabela. Estas estatísticas são coletadas
   utilizando o VACUUM ANALYZE ou simplesmente o ANALYZE. Utilizando
   estatísticas, o otimizador sbae quantos registros estão na tabela, e
   pode melhor determinar se índices deveriam ser utilizados.
   Estatísticas também são úteis para determinar a ordem de junção ótima
   e métodos de junção. Coleção de estatísticas deveriam ser feitas
   periodicamente a medida que o conteúdo da tabela muda.
   
   Índices não são normalmente utilizados para ORDER BY ou para fazer
   junções. Uma busca sequencial seguido por uma ordenação explícita é
   geralmente mais rápida do que uma busca indexada em uma tabela grande.
   Contudo, LIMIT combinado com ORDER BY frequentemente utilizará índice
   porque somente uma pequena porção da tabela será retornada.
   
   Se você acredita que o otimizador está incorreto ao escolher uma busca
   sequencial, utilize SET enable_seqscan TO 'off' e execute a consulta
   novamente para ver se uma busca indexada é realmente mais rápida.
   
   Ao utilizar operadores curinga tais como LIKE ou ~, índices podem ser
   utilizados somente em algumas condições:
     * O início da cadeia de caracteres da busca deve ser iniciar com uma
       cadeia de caracteres, i.e.
          + modelos LIKE não devem iniciar com %.
          + modelos ~ (expressões regulares) devem iniciar com ^.
     * A cadeia de caracteres utilizada na busca não pode iniciar com a
       classe de caracteres e.g. [a-e].
     * Busca que não diferenciam maiúsculas de minúsculas tais como ILIKE
       e ~* não utilizam índices. Em vez disso, utilize índice de
       expressão, que é descrito na seção 4.8.
     * O idioma padrção C deve ser usando durante o initdb porque não é
       possível saber o próximo caracter em idiomas que não sejam o C.
       Você pode criar um índice especial text_pattern_ops para tais
       casos que funcionam somente para indexação com LIKE.
       
   Em versões anteriores a 8.0, índices frequentemente não podem ser
   utilizados a menos que os tipos de dados correspondam aos tipos de
   coluna do índice. Isto era particularmente verdadeiro para índices de
   coluna int2, int8 e numeric.
   
  4.7) Como eu vejo como o otimizador de consulta está avaliando a minha
  consulta?
  
   Veja o comando EXPLAIN no manual.
   
  4.8) Como eu faço buscas com expressões regulares e buscas com expressões
  regulares sem diferenciar maiúsculas de minúsculas? Como eu utilizo um índice
  para buscas que não diferenciam maiúsculas de minúsculas?
  
   O operador ~ faz avaliação de expressões regulares, e ~* faz avaliação
   não sensível a maiúsculas de expressões regulares. A variante não
   sensível a maiúsculas do LIKE é chamada de ILIKE.
   
   Comparações de igualdade não sensíveis a maiúsculas são normalmente
   expressadas como:
    SELECT *
    FROM tab
    WHERE lower(col) = 'abc';

   Isso não irá utilizar o índice padrão. Contudo, se você criar um
   índice de expressão, ele será utilizado:
    CREATE INDEX tabindex ON tab (lower(col));

   Se o índice acima é criado como UNIQUE, embora a coluna possa
   armazenar caracteres maiúsculos e minúsculos, ele não pode ter valores
   idênticos que diferem apenas em letras maiúsculas e minúsculas. Para
   forçar uma letra maiúscula ou minúscula a ser armazenada na coluna,
   utilize uma restrição CHECK ou um gatilho.
   
  4.9) Em uma consulta, como eu detecto se um campo é NULL? Como eu posso
  ordenar por um campo que é NULL ou não?
  
   Você testa a coluna com IS NULL e IS NOT NULL, como a seguir:
   SELECT *
   FROM tab
   WHERE col IS NULL;

   Para ordenar pelo status NULL, utilize os modificadores IS NULL e IS
   NOT NULL na sua cláusula ORDER BY. Coisas que são verdadeiro serão
   ordenadas acima das coisas que são falso, então a consulta a seguir
   irá colocar entradas NULL no início da lista de resultados:
   SELECT *
   FROM tab
   ORDER BY (col IS NOT NULL)

  4.10) Qual é a diferença entre os vários tipos de dado de caracteres?
  
   Tipo Nome Interno Observação
   VARCHAR(n) varchar tamanho especifica o tamanho máximo, sem
   preenchimento
   CHAR(n) bpchar preenchimento em branco para comprimento fixo
   específico
   TEXT text nenhum limite superior específico no comprimento
   BYTEA bytea vetor de bytes de comprimento variável (seguro a byte
   nulo)
   "char" char um caracter
   
   Você verá o nome interno quando examinar o catálogo do sistema e em
   algumas mensagens de erro.
   
   Os primeiros quatro tipos acima são do tipo "varlena" (i.e., os
   primeiros quatro bytes no disco são o comprimento seguido pelos
   dados). Consequentemente o espaço atual utilizado é ligeiramente maior
   do que o tamanho declarado. Contudo, valores longos são também
   sujeitos a compressão, então o espaço em disco pode também ser bem
   menor do que o esperado.
   VARCHAR(n) é melhor quando está armazenando cadeias de caracteres de
   comprimento variável e há um limite de tamanho desta cadeia. TEXT é
   para cadeias de caracteres de comprimento ilimitado, com o máximo de
   um gigabyte.
   
   CHAR(n) é para armazenar cadeias de caracteres que são todas do mesmo
   tamanho. CHAR(n) preenche com espaços em branco até o tamanho
   especificado, enquanto o VARCHAR(n) armazena somente os caracteres
   fornecidos. BYTEA é para armazenar dados binários, particularmente
   valores que incluem bytes NULL. Todos os tipos descritos aqui tem
   características de performance similares.
   
  4.11.1) Como eu crio um campo serial/auto incremento?
  
   PostgreSQL suporta o tipo de dados SERIAL. Ele cria automaticamente
   uma sequência. Por exemplo:
    CREATE TABLE pessoa (
        id   SERIAL,
        nome TEXT
    );

   é automaticamente traduzido em:
    CREATE SEQUENCE pessoa_id_seq;
    CREATE TABLE pessoa (
        id   INT4 NOT NULL DEFAULT nextval('pessoa_id_seq'),
        nome TEXT
    );

   Veja a página sobre create_sequence no manual para obter informações
   adicionais sobre sequências.
   
  4.11.2) Como eu consigo o valor de um campo SERIAL?
  
   Uma abordagem é obter o próximo valor SERIAL de uma sequência com a
   função nextval() antes de inserir e então inserir com o valor
   explicitamente. Utilizando o exemplo da tabela em 4.11.1, um exemplo
   em pseudo-linguagem se pareceria com isto:
    novo_id = execute("SELECT nextval('pessoa_id_seq')");
    execute("INSERT INTO pessoa (id, nome) VALUES (novo_id, 'Blaise Pascal')");

   Você poderia então ter também o novo valor armazenado em novo_id para
   utilizar em outras consultas (i.e., como uma chave estrangeira da
   tabela pessoa). Note que o nome da SEQUENCE criada automaticamente
   será <tabela>_<coluna>_seq, onde tabela e coluna são os nomes da
   tabela e da coluna SERIAL, respectivamente.
   
   Alternativamente, você poderia obter o valor SERIAL atribuído com a
   função currval() depois de tê-lo inserido por padrão, i.e.,
    execute("INSERT INTO pessoa (nome) VALUES ('Blaise Pascal')");
    novo_id = execute("SELECT currval('pessoa_id_seq')");

  4.11.3) currval() não lida com condição de corrida com outros usuários?
  
   Não. currval() retorna o valor atual atribuido pela sua sessão, e não
   por todas as sessões.
   
  4.11.4) Por que os números da minha sequência não são reutilizados quando uma
  transação é abortada? Por que há intervalos nos números da minha
  sequência/coluna SERIAL?
  
   Para melhorar a concorrência, valores da sequência são atribuídos a
   transações correntes e não são travados até que a transação seja
   finalizada. Isso causa intervalos na numeração por causa de transações
   abortadas.
   
  4.16) O que é um OID? O que é um CTID?
  
   Cada registro que é criado no PostgreSQL recebe um OID único a menos
   que seja criado com WITHOUT OIDS. OIDs são automaticamente atribuídos
   como inteiros de 4 bytes que são únicos ao longo de toda instalação.
   Contudo, eles são limitados em 4 bilhões, e então os OIDs começam a
   ser duplicados. O PostgreSQL utiliza OIDs para ligar as tabelas do
   sistema.
   
   Para numerar registros nas tabelas do usuários, é melhor utilizar
   SERIAL ao invés de OIDs porque sequências SERIAL são únicas somente em
   uma tabela; e são menos propícias a atingir o limite. SERIAL8 está
   disponível para armazenar valores de sequências com oito bytes.
   
   CTIDs são utilizados para identificar registros físicos específicos
   com valores de block e deslocamento. CTIDs mudam após registros serem
   modificados ou recarregados. Eles são utilizados por índices para
   apontar registros físicos.
   
  4.13) Por que eu recebo o erro "ERROR: Memory exhausted in AllocSetAlloc()"?
  
   Você provavelmente está sem memória virtual no seu sistema, ou o seu
   núcleo (kernel) tem um limite baixo para certos recursos. Tente isto
   antes de iniciar o postmaster:
    ulimit -d 262144
    limit datasize 256m

   Dependendo da sua shell, somente um desses comando terá sucesso, mas
   ele definirá o segmento de dados do seu processo com um limite maior e
   talvez permita que a consulta seja feita. Este comando é aplicado ao
   processo atual e todos os subprocessos criados depois do comando ser
   executado. Se você tiver problemas com o cliente SQL porque o processo
   servidor retornou muitos dados, tente-o antes de iniciar o cliente.
   
  4.14) Como eu informo qual versão do PostgreSQL eu estou utilizando?
  
   No psql, digite SELECT version();
   
  4.15) Como eu crio uma coluna que conterá por padrão a hora atual?
  
   Utilize CURRENT_TIMESTAMP:
        CREATE TABLE teste (x int, modtime timestamp DEFAULT CURRENT_TIMESTAMP);

  4.23) Como eu faço uma junção externa (outer join)?
  
   PostgreSQL suporta junções externas utilizando a sintaxe padrão do
   SQL. Aqui temos dois exemplos:
    SELECT *
    FROM t1 LEFT OUTER JOIN t2 ON (t1.col = t2.col);

   or
    SELECT *
    FROM t1 LEFT OUTER JOIN t2 USING (col);

   Essas duas consultas indênticas juntam t1.col com t2.col, e também
   retornam qualquer registro que não foi juntado em t1 (aqueles que não
   combinaram com t2). Uma junção a direita RIGHT adicionaria registros
   que não foram juntados da tabela t2. Uma junção completa (FULL)
   retornaria os registros combinados mais todos os registros não
   combinados de t1 e t2. A palavra OUTER é opcional e é assumida nas
   junções LEFT, RIGHT e FULL. Junções ordinárias são chamadas junções
   naturais (INNER).
   
  4.17) Como eu faço consultas utilizando múltiplos bancos de dados?
  
   Não há outra maneira de consultar um banco de dados caso ele não seja
   o atual. Porque o PostgreSQL carrega catálogos do sistema específicos
   do banco de dados, é incerto como uma consulta em banco de dados
   distintos pode se comportar.
   
   contrib/dblink permite consultas em bancos de dados distintos
   utilizando chamadas de funções. É claro, que um cliente pode fazer
   conexões simultâneas em bancos de dados diferentes e juntar os
   resultados no cliente.
   
  4.18) Como eu retorno múltiplos registros ou colunas de uma função?
  
   É fácil utilizando funções que retornam conjunto,
   http://techdocs.postgresql.org/guides/SetReturningFunctions.
   
  4.19) Por que eu obtenho erros "relation with OID ###### does not exist" ao
  acessar tabelas temporárias em funções PL/PgSQL?
  
   PL/PgSQL armazena o conteúdo da função, e o efeito indesejado é que se
   uma função PL/PgSQL acessa uma tabela temporária, e aquela tabela é
   removida e criada novamente, e a função é chamada novamente, a função
   irá falhar porque o conteúdo armazenado da função ainda apontará para
   a tabela temporária antiga. A solução é utilizar o EXECUTE para acesso
   a tabelas temporárias no PL/PgSQL. Isto irá fazer com que a consulta
   seja avaliada toda vez.
   
  4.20) Quais soluções de replicação estão disponíveis?
  
   Embora "replicação" seja um termo simples, há várias tecnologias para
   fazer replicação, com vantagens e desvantagens para cada um.
   
   Replicação mestre/escravo permite que um mestre receba consultas de
   leitura e escrita, enquanto os escravos só podem aceitar
   leitura/consultas SELECT. A solução mais popular de replicação
   mestre-escravo para PostgreSQL disponível livremente é Slony-I.
   
   Replicação com múltiplos mestres permite que consultas leitura/escrita
   sejam enviadas para múltiplos computadores replicadores. Esta
   capacidade também tem um sério impacto na performance por causa da
   necessidade de sincronizar as mudanças entre os servidores. Pgcluster
   é a solução mais popular disponível livremente para PostgreSQL.
   
   Há também soluções de replicação comerciais e baseadas em hardware
   disponíveis que suportam uma variedade de modelos de replicação.
   
  4.21) Por que os nomes de minhas tabelas e colunas não são reconhecidos em
  minha consulta?
  
   O caso mais comum é o uso de aspas ao redor dos nomes da tabela ou
   coluna durante a criação da tabela. Ao utilizar aspas, nomes de tabela
   e coluna (chamados de identificadores) são armazenados como
   especificado, significando que você deve utilizar aspas quando se
   referir aos nomes na consulta. Algumas interfaces, como pgAdmin,
   automaticamente coloca aspas nos identificadores durante a criação da
   tabela. Então, para identificadores serem reconhecidos, você deve:
     * Evitar colocar aspas no identificador ao criar tabelas
     * Utilizar somente caracteres minúsculos em identificadores
     * Colocar aspas em identificadores ao referenciá-los nas consultas